O Selo Educadora FM Independente é uma ação da rádio pública da Bahia para promover álbuns ou EP´s de intérpretes, compositores e bandas baianas.
O objetivo é unir forças junto à artistas com intuito de potencializar a divulgação comercial e a difusão da música independente feita na Bahia, dando visibilidade ao produto fonográfico e estimulando toda a cadeia produtiva da música em nosso Estado. Entre as ações do Selo Educadora FM Independente constam a inclusão de duas músicas do álbum ou EP na programação da Educadora FM, bem como a veiculação de spots promocionais de divulgação do trabalho e presença do trabalho nas plataformas digitais da rádio durante a semana de promoção.
Além disso, a rádio Educadora FM se une a TVE para ampliar o raio de ações promocionais oferecidas pelo Selo, garantindo espaço para a participação da(o) artista na programação das emissoras, por meio de sua presença em programas musicais, jornalísticos e de variedades, amplificando assim a visibilidade e projeção do trabalho selecionado. E uma bela novidade nesta terceira edição, é que além de todas ações de promoção oferecidas pelo Selo Educadora FM Independente, o trabalho selecionado ainda contará com um prêmio no valor de 5 mil reais.
Selo Educadora FM Independente. A produção musical da Bahia em destaque.
O álbum Cisco no olho traz melodias luminosas de letras graciosas (que não deixam de ser graciosas por enumerarem “ciscos no olho”), que transitam com desenvoltura por gêneros variados da música brasileira, destacando os diálogos com o regional nordestino.
O EP Cantos e rezas resulta de pesquisa voltada ao repertório sacro do Candomblé, apresentando àdúràs (cantigas) e oríkìs (orações) que reverenciam os orixás Omolú, Oxumaré, Ossanha, Nanã, e Ewa, pertencentes à família Unjí, em um trabalho cuidadoso que pretende aproximar o público do universo cultural relacionado ao culto do candomblé.
O EP Viúva negra aborda a temática da sombra dentro dos afetos, explorando elementos da black music e apresentando referências sonoras que partem do Trip Hop e Dark Pop ao experimental.
O EP Trançado no céu remete a um imaginário mágico da região da Chapada Diamantina, com elementos arquetípicos de texturas vocais se misturando com influências da música cigana, que é próprio do nomadismo musical da baiana de Ibititá.
O álbum Afrobrasileira é um grito de identidade que remete a raízes culturais baianas e marcas da colonização, e conta com a fusão entre ritmos baianos com direito a pinceladas de jazz, soul e efeitos eletrônicos.
O álbum Feitura promove a soma voz e violão a texturas eletrônicas para flertarem com o samba-chula, funk, maculelê, baião etc, numa feitura a partir da reunião de mulheres como parceiras de composição e colaboradoras de produção musical.
O álbum Esperança é uma resposta ao estado de coisas que se abateu sobre a vida política do país nos últimos anos, destacando a fusão do ijexá com o samba e ritmos caribenhos, sempre temperada por guitarras distorcidas e por uma percussão tipicamente soteropolitana.
O álbum Mais humano convida à (re)conexão com os elementos primários e fundantes da vida, com música eletrônica que mescla beats, sintetizadores e guitarra elétrica com ritmos afro-baianos (pagode e ijexá) e latinos, como ragga e dance hall.
O EP EHLO (“Olhe”, quando lido de trás pra frente) trabalha a expressão do rap que versa sobre masculinidades negras e propõe ao ouvinte com esse perfil um cuidadoso olhar no espelho.
O álbum O Curador do Museu do Imaginário amplia o olhar sobre o samba rural e a poesia da Bacia do Jacuípe, interior da Bahia, onde nasceram seus idealizadores, com uma estética mestiça em que o samba de batuque, a chula e a toada dialogam com diversas influências como acid rock, jazz, psy-trance, música progressiva e psicodélica.
O EP Tambora transporta para o território das grandes e nada óbvias melodias da MPB, com plástica definida pelo inusitado diálogo dos tambores, contrabaixo e acordeom.
O álbum Em primeiro lugar canta o autoconhecimento, o amor próprio e a autoconfiança na pauta feminista que exalta a música da mulher negra sul-baiana, em musicalidade que vai da cantoria ao afoxé, do samba ao beat eletrônico.
O EP Pureza reúne as vivências artísticas de duas mulheres negras LGBTQIA+ que emprestam seu nome ao duo, embalado por ritmos afro-brasileiros e sertanejos nordestinos.
O álbum A-Fé-To é marcado por paisagens e texturas da percussão, unidas à voz suave de Gab Ferruz, numa atmosfera pop leve e romântica que mescla elementos do samba-afro, samba-reggae, chula, ijexá, pagode e outros ritmos da diáspora africana.
O EP Territoriamente nasce da junção das vivências territoriais de mulher preta soteropolitana com suas referências musicais e ancestrais, por meio de canções aterradas em sonoridades afrodiaspóricas firmadas no samba, ijexá e reggae.
O álbum Trova Nova, um híbrido de rock & blues e gêneros nordestinos com jogo de palavras inteligente e bem-humorado aborda questões sociais e filosóficas.
O EP Refúgio é uma reação às amarras sociais e crítica à vida de aparências, convidando a conhecer o refúgio que encontrou nas influências musicais de mestras do samba de roda da Bahia, como Dona Dalva Damiana e a feirense Dona Chica do Pandeiro, e de referências baianas da MPB que remontam a Dorival Caymmi.
O EP #EuSouAmor nasceu da inquietação de temas que permeiam questões que atravessam a homofobia, como preconceito, ancestralidade, sorofobia, relações homoafetivas e a percepção do mundo com nossos pares.
O álbum 'Nunka Kai' conecta o sujeito periférico a sua capacidade de superação das adversidades através da arte, trabalhada como instrumento sócio-político de transformação de si mesmo e do coletivo.
O EP Ori-gens se inspira no cotidiano de homem negro e de candomblé, nascido nas palafitas da Cidade Baixa (Salvador) e criado no Recôncavo Baiano, com composições que versam sobre desigualdades, racismo, resistências, afetos e espiritualidade afro-brasileira.
O EP Roça Sound com Elas aborda estados, visões, vivências e olhares de mulheres periféricas, por meio da junção do axé com dembow, côco eletrônico com samba de roda, ragga muffin com o samba reggae, tecno brega com dance hall etc.
O álbum Travessia bebe da música preta brasileira, especialmente a baiana, dos blocos afro às festas de largo, da sonoridade do axé music ao samba de roda de Sapeaçu, sua cidade natal. Segundo Sued, o balaio musical de sua travessia.